Mãe
A bruma dilui as próprias estrelas
e o tempo continua
inclemente
a desfiar as suas infindáveis contas
Mas uma coisa é certa, mãe
esta bruma não consegue apagar
nem as primeiras contas
nem as primeiras palavras
com que me ensinaste
a viver
Para sempre, mãe
(4ago1924-12abr2021)
4ago2021
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